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Missão em Pauini/AM

Provincia Brasile Caxias do Sul

Inserita il: 02/12/2018

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Durante este mês de novembro de 2018, mais uma vez as nossas duas províncias continuaram a contribuição missionária junto à Paroquia Santo Agostinho em Pauini-AM. Nós, Irmãs Maria Brendali Costa e Suzimara B. de almeida (Prov. Jesus Bom Pastor) e Ir. Amelzia da S. Dias (Prov. Pe. Alberione), viajamos no dia 8 de novembro. Nos dias 10 e 11 de novembro marcamos nossa presença na Assembleia Paroquial das comunidades da cidade, ouvindo as pessoas, a avaliação da caminhada do ano e programando o futuro. A Paróquia prepara-se para viver com muita alegria os seus 70 anos de existência no próximo ano. A assembleia da Prelazia no mês de janeiro será em Pauini.
Formação e encontros na cidade – Na tarde do dia 11, aconteceu a celebração eucarística de encerramento da assembleia e acolhida dos irmãos ribeirinhos e indígenas das 38 comunidades junto ao Rio Purus, que vieram para a sua formação anual e assembleia. Toda a parte formativa destes dias foi confiado a nós, Irmãs Pastorinhas. Sentimos que agora, conhecendo um pouco mais a realidade, pudemos nos comunicar melhor e contribuir com mais profundidade na formação. Foram tratados diversos assuntos: formação humana e cristã: a vida em comunidade; relações; introdução à Bíblia; Evangelho de Luca; Campanha da Fraternidade 2019 e Sínodo da Amazônia. Nesta parte, foi possível colher das lideranças as suas preocupações e sonhos para a Igreja na Amazônia e as respostas aos trabalhos serão encaminhadas à comissão do Sínodo. Foi importante também preparar os animadores para as celebrações dominicais da Palavra em suas comunidades, com o estudo do roteiro anual, exercício e ensaio dos cantos. 
 
Outro ponto forte destes dias foi um momento de conscientização com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o sindicato dos trabalhadores rurais, os quais mobilizaram para se organizar a uma audiência pública em defesa das terras, junto ao Purus de Cima. Há o risco de que esta área venha a se tornar uma reserva biológica, o que expulsaria todas as famílias, tanto indígenas como ribeirinhas das suas terras. A luta é que seja somente reserva extrativista, o que ajudaria a preservar o ambiente e continuar a vida de tantas pessoas. A paróquia assumiu essa luta, pois estão em risco mais da metade das comunidades do interior.
 
Para nós este tempo formativo com o povo foi um grande aprendizado e experiência de Deus. Destacamos a presença dos jovens nas duas assembleias, comprometidos com a comunidade, e nos diversos trabalhos. Sentimos a alegria de ter na formação deste ano, praticamente a totalidade das comunidades ribeirinhas e indígenas, com suas coordenações. Sentimos o empenho de todos, o interesse, a participação, a sede de aprender. Destacamos também a dedicação do frei Artenildo, responsável do interior, que consegue articular bem a cidade com o interior, em grande entreajuda com todos os demais freis: Joseph Shonibare, José e Alfonso (recém chegados), com a Coordenação de pastoral, sempre atentos a oferecer o melhor para o povo e para as comunidades, não obstante o desafio financeiro e as distâncias. 
 
Nos dias 15 a 17, a Ir. Suzimara permaneceu ainda em Pauini onde ajudou no encontro das lideranças da Infância e Adolescência missionária, além de conversas com alguns jovens e vocacionadas que estão sendo acompanhadas.
 
Desobriga nas comunidades Ribeirinhas. Entre os dias 15 a 29 de novembro nós, Irmãs Amelzia e Brendali, estivemos juntamente com o Frei Artenildo Costa na desobriga das comunidades do Rio Purus de cima. Na manhã do dia 15, com o barco cheio das lideranças Ribeirinhas, partimos com muita fé para essa missão anual, na qual as comunidades têm a graça de celebrar os sacramentos.
 
Diariamente visitamos as comunidades, morando todo o tempo dentro do barco da paróquia, ao longo do Rio Purus. A cada dia o barco prosseguia pelo grande rio silencioso, com uma paisagem de verde em meio à natureza, com alguns aglomerados de poucas casas ou uma casa ou uma canoa parada, indicando que ali vive alguém. 
Sentimos que desde a visita no ano anterior, as comunidades foram dando alguns passos.  Entre estes apareceu a construção de uma capela (e quase todas estão se organizando para isso); a celebração aos domingos e uma coordenação da parte religiosa da comunidade, também nas comunidades indígenas. Outras comunidades, a partir desta visita se comprometeram em assumir o compromisso, para fortalecer o ser comunidade, corpo vivo de Cristo. Nesse sentido, foi muito lindo e até difícil de descrever, a experiência de Deus e partilha de orações do povo a partir do banner onde aparecia a comunidade corpo vivo de Cristo no solo da Amazônia, cartaz que nos acompanhou na formação na cidade e nas aldeias e comunidades: “Jesus, você não está morto, você é luz e está aqui vivo no meio de nós, em nossa aldeia”. 
 
Alguns desafios muito fortes que são comuns nas comunidades, continuam sendo a droga, violência (aparecimento de pessoas estranhas nas comunidades; fugitivos das prisões ou da perseguição do tráfico) e o avanço dos evangélicos. Há necessidade de Bíblias, na maioria das comunidades poucos tem a Palavra de Deus. 
 
Sentimos a alegria de poder partilhar um pouco de nossas vidas com este povo, rico de Deus e também muito necessitado e por tudo damos graças ao Pastor da Vida. Sentimos a força da oração e da comunhão com todas as Irmãs de nossas províncias, com as nossas paróquias de origem, Cooperadores, amigos e familiares, com todos aqueles que contribuíram mais uma vez para que essa obra se realizasse. “Tudo está interligado como se fôssemos um. Tudo está interligado nesta casa comum”.

 

Irmãs Amelzia S. Dias, Maria Brendali Costa e Suzimara B. de Almeida





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